27 October 2007

CERTAS SURPRESAS FAZEM-ME FLUTUAR


Flutuo
Consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
O meu destino está fora de mim
Eu aceito
Sou eu despida de medos e culpas
Confesso

Hoje eu vou fingir
Que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã

Flutuo
Consigo deslindar o meu gosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito
Fazer de mim Pretérito Mais Que Perfeito.

Hoje eu vou fingir
Que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã
Amanhã

Hoje eu vou fugir
Para não me dar a vontade de ser tua
Só para não me ouvir dizer
Que as coisas vão mudar
Amanhã
Amanhã
Amanhã

2 nhận xét :

Alexandre said...

Flutuar por este poema já é sentir que as coisas vão mudar...

amanhã,
amanhã!

Amanhã tudo será diferente! Sempre amanhã!

E fingimos que não voltamos, mas acabamos sempre por voltar, e julgamos que vamos mudar mas afinal descobrimos que não mudámos...

Amanhã,
Amanhã... será um grande dia!

Muitos beijinhos!!!

Sol da meia noite said...

Flutuar... é das melhores sensações que se pode ter!...
Flutua e deixa o amanhã... ele ainda nem existe...
Não penses; flutua numa noite de sonhos!

Beijinho!