As escolhas dos livros que compro obedecem normalmente a três critérios:
O autor: há autores cujos livros compro sempre, independente das críticas, do sucesso ou de qualquer opinião de terceiros.
As opiniões dos amigos: há amigos ou pessoas em cujo critério de qualidade confio cegamente. Se me aconselham um livro, compro-o. Às vezes até pode acontecer que depois de lido não corresponda às expectativas ou que não faça muito o meu género, mas nem por isso deixo de o considerar um bom livro.
E há depois aqueles que me dão imenso prazer comprar: são aqueles cuja crítica é muito boa, os best-sellers da Barnes and Noble ( ai, Nova Iorqque, meu amor) ou, mais excitante ainda, aqueles cuja capa me chama.
O autor: há autores cujos livros compro sempre, independente das críticas, do sucesso ou de qualquer opinião de terceiros.
As opiniões dos amigos: há amigos ou pessoas em cujo critério de qualidade confio cegamente. Se me aconselham um livro, compro-o. Às vezes até pode acontecer que depois de lido não corresponda às expectativas ou que não faça muito o meu género, mas nem por isso deixo de o considerar um bom livro.
E há depois aqueles que me dão imenso prazer comprar: são aqueles cuja crítica é muito boa, os best-sellers da Barnes and Noble ( ai, Nova Iorqque, meu amor) ou, mais excitante ainda, aqueles cuja capa me chama.
Um dos últimos livros que comprei reunia várias destas características: era um best-seller da referida livraria, as críticas eram excelentes e fiquei apaixonada pela capa.
Tinha Wallis Simpson e o seu princípe, Salazar, um avião da 2ª Guerra Mundial e um par beijando-se apaixonadamente.
"Uma obra-prima de espionagem, comparável ao melhor de John le Carré ou Robert Ludlum"
"Julho 1940. Rodeado de nazis e mulheres fatais um espião inicia uma guerra para acabar com todas as guerras".
A minha imaginação começou a voar. E com razão. O livro é apaixonante. Lê-se de um fôlego, sem se conseguir parar.
A discrição de Lisboa antiga é perfeita. As personagens de Wallis Simpson e do Duque de Windsor são surpreeendentes. Embora já conhecesse as suas simpatias pelo regime de Hitler nem sonhava com o que no livro é descrito. A Família Espírito Santo já naquela altura dava cartas.
E que cartas.
Enfim, um livro que aconselho vivamente a quem goste do género.
Mas não foi só o facto de ter gostado do livro que me fez escrever este texto. Quis aproveitar que o tinha à mão, para responder ao Desafio da Su
1- Agarrar o livro mais próximo.
2- Abrir na página 161.
3- Procurar a quinta frase completa.
4- Colocar a frase no blog.
5- Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6- Passar o desafio a 5 cinco pessoas.
2- Abrir na página 161.
3- Procurar a quinta frase completa.
4- Colocar a frase no blog.
5- Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6- Passar o desafio a 5 cinco pessoas.
Era de facto o mais à mão e chama-se "Encontro em Lisboa". Só que a página 161 não tem 5 linhas. Só tem 4!
Como já respondi a este desafio 2 vezes resolvi subverter as regras, já que há ainda outra razão para ter escolhido este.
Eis que estou absorvida na sua leitura, e de repente uma das personagens salta da página e diz-me:
- Nada me podia importar menos.
- Como? respondi eu atónita.
- I couldn't care less.
Ah, claro. Eis porque sempre que posso, leio os livros nas versões originais.
NADA ME PODERIA IMPORTAR MENOS????
Ora nem mais.
Ó Si, aquele chá que tínhamos combinado não vai dar. O Porto é muito longe.
Ó Velvet, nada me poderia importar menos.
Ó Vekiki, a receita que me déste do bolo de laranja, não me saiu bem.
Ó Velvet nada me poderia importar menos.
Ó Salvo, lamento informá-lo que vou fechar o meu blog.
Ó Velvet nada me poderia importar menos.
E poderia continuar com muito mais exemplos. De facto, nada me poderia importar menos é a frase que nós usamos mais para estas circunstâncias.
Tanta boa bente desempregada e saiem-nos tradutores destes.
E isto sim, importa-me muito.
E porque este Desafio já anda na net há muito tempo, não sei quem já o fez. Portanto não o passo a ninguém, mas como diz a afilhada mais famosa do bairro:
Siga a rusga!
12 nhận xét :
Agora me dou conta, há quanto tempo não leio um livro de espionagem ou um policial?...
Quanto ao resto nem era bom pensar!
Abreijos.
Oh...saíu-te mal o bolo?
Hum...acho que vou ter de o fazer e convidar-te para o comeres cá em casa, com chuva e tudo :)
Querida!
Pois, tu nem as pensas,eheheheh.
Neste bairro não há insolvências!
Ora temos futebol freeport e fantochdas.
os 3 f's que nos perseguem eternamente.
p.s.peço-te que divulgues,se possivel, este evento no blogue e pelos teus contactos:
http://vilaforte.blogs.sapo.pt/88110.html
E pior do que as más traduções, são ainda os erros de construção sintáctica e os ortográficos. Cá para mim, ninguém revê os livros.
Não conheço esse de que falas.
Se fosse só nos livros... e os erros de ORTOGRAFIA que se descobrem nas legendas da TV? Nada me importa MAIS do que ver 'acabá-mos', em vez de 'acabámos', 'trazer-mos', em vez de 'trazermos', 'há hora certa' em vez de 'à hora certa', 'à poucos dias', em vez de 'há poucos dias', e por aí fora...
Assim se vai escrevendo em 'bom português', fruto das sucessivas baldas que se dão no ensino de hoje...
(Olha a honra!!
Uau, sou a afilhada mais famosa do Bairro??? Upa, upa!)
Também gostei do livro, mas partilho da sua opinião. Há livros que são tão mal traduzidos que até dá raiva.
Participei num prolongado e animado debate sobre essa questão aqui há uns anos na Faculdade de Letras.
Também há uns anos, num Dia do Livro ( 22 de Abril, se não estou em erro...) escrevi um artigo a insurgir-me contra os atentados aos direitos dos consumidores que se podem encontrar em muitos livros. Lancei uma proposta de sublevação contra as editoras, mas não teve muito eco.
Imaginas o que poderia acontecer se os filmes fossem dobrados como acontece em Espanha, por exemplo?!
É capaz de ser uma boa sugestão - já achei interessante "Enquanto Salazar dormia" de Domingos Amaral, que é sobre o mesmo tema, em Lisboa,na mesma época, e é escrito em portugês, evitando essa epidemia que são os maus tradutores...
Obrigada pela ideia
Olá....
nem sei o que te diga, não tens jeito para os doces vai com salgados...
hummm o bolo de laranja e a torta ficam sempre deliciosos... e o bolinho de xicolate... lololol
beijinhos das nuvens
Ora aqui está uma boa dica para comprar este livro. Ainda o não li e já por várias vezes me despertou a curiosidade.
Agora é que é!
Beijos e bom fim de semana.
Não li o ivro, não conheço o tradutor, nem comi o bolo de laranja que solou. O que me chamou atenção foi o pezinho levantado na hora do beijo, na capa do livro.
beijos bem traduzidos
Não li! E despertaste-me a curiosidade. Acho que vai juntar-se à lista dos próximos a comprar, mal traduzido e tudo.
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