Houve uma época na minha adolescência em que como não podia ir à Lua, me mudei para Camelot.
Quando o meu pai me ofereceu o livro "Os Cavaleiros da Távola Redonda", não podia imaginar o que ia acontecer comigo a partir do momento em que começasse a folhear aquelas páginas. Num passe de mágica digno de Merlin, fui transportada para aquele mundo de magia, lindas donzelas, homens valentes, capas e espadas, cavalheirismos, aventuras, defesas de fracos e oprimidos e, principalmente, Sir Lancelot... Ah! Sir Lancelot...
Tentem imaginar uma adolescente, em idade influenciável, à procura de seu primeiro amor, mesmo que imaginário, desejando gentilezas, encontrando essa personagem maravilhosa, gentil e encantada! Foi amor a primeira vista. Daqueles "eternos" que só os adolescentes sentem.
Não queria largar mais o livro. Queria viver naquele mundo. Queria ser Morgana, Guinevere, Lancelot. Queria poder levar o seu estandarte e polir a sua espada. Queria segui-lo nas suas batalhas e brindar às suas vitórias. Foi difícil e doloroso sair de lá. Foi difícil não ter um assento na Távola Redonda.
Anos depois voltei a Camelot através de "As Brumas de Avalon".
Dessa vez a viagem foi mais intensa, pois pude conhecer a visão feminina do livro anterior. E lá estava Sir Lancelot na minha vida novamente... E Morgana não me pareceu tão má, nem Guinevere tão apaixonada. Mas aí eu já era adulta e já havia passado por algumas desilusões e o meu encantamento dormia no fundo do lago junto a Excalibur.
Atravessar as brumas entre o real e o irreal era mais fácil.
Era só abrir ou fechar o livro.
Quando o meu pai me ofereceu o livro "Os Cavaleiros da Távola Redonda", não podia imaginar o que ia acontecer comigo a partir do momento em que começasse a folhear aquelas páginas. Num passe de mágica digno de Merlin, fui transportada para aquele mundo de magia, lindas donzelas, homens valentes, capas e espadas, cavalheirismos, aventuras, defesas de fracos e oprimidos e, principalmente, Sir Lancelot... Ah! Sir Lancelot...
Tentem imaginar uma adolescente, em idade influenciável, à procura de seu primeiro amor, mesmo que imaginário, desejando gentilezas, encontrando essa personagem maravilhosa, gentil e encantada! Foi amor a primeira vista. Daqueles "eternos" que só os adolescentes sentem.
Não queria largar mais o livro. Queria viver naquele mundo. Queria ser Morgana, Guinevere, Lancelot. Queria poder levar o seu estandarte e polir a sua espada. Queria segui-lo nas suas batalhas e brindar às suas vitórias. Foi difícil e doloroso sair de lá. Foi difícil não ter um assento na Távola Redonda.
Anos depois voltei a Camelot através de "As Brumas de Avalon".
Dessa vez a viagem foi mais intensa, pois pude conhecer a visão feminina do livro anterior. E lá estava Sir Lancelot na minha vida novamente... E Morgana não me pareceu tão má, nem Guinevere tão apaixonada. Mas aí eu já era adulta e já havia passado por algumas desilusões e o meu encantamento dormia no fundo do lago junto a Excalibur.
Atravessar as brumas entre o real e o irreal era mais fácil.
Era só abrir ou fechar o livro.
18 nhận xét :
Garanto-te que já me sentei na "Távola Redonda" várias vezes. Bebi lá uns bons copos com os amigos. Morganas não vi lá nenhuma, mas Guineveres umas poucas. Já Lancelots era só vê-los, a armar...
Blue, nem li o post... desculpa...
Mas deixei um comentário no post anterior, que gostaria que lesses.
beijo*
E aproveito para elogiar o layout! :)
Primaveril... :))
Se tu visses como está o meu... :(
Irremediável...
Coisa de quem "entende", claro!! :D
beijo*
Apostava qque querias mesmo era o Richard Gere a bater-te à porta, qual Lancelot a ajoelhar frente à sua dama..
:)))
hehehehehehe
brijo
Essa de querer polir a espada do Lancelot... ;)
Beijoca!
(...)Atravessar as brumas entre o real e o irreal era mais fácil.
Era só abrir ou fechar o livro.
Adorei o teu post maravilhoso, também eu fui enredada nessas teias e com tu li os outros livros mais adulta!
Adorei o teu final!!!!
Jinhos muitos
Eu entro em todos os mundos que se me dispõem os livros que abraço e adoro, por vezes não saio de lá, é tão mais fácil viver uma vida que não é a minha!
Morgana foi sempre mal-tratada, porque representava a superioridade da Deusa, antes da existência do Cristianismo e por conseguinte o poder da mulher.
Quem não é fã de Camelot, Artur e Lancelot?
Bonita escrita de memórias.
Se encontres por aí algum Lancelot, avisa-me por favor!
E se vier versão Richard Gere (como disse a Maria), melhor ainda.
bom dia
Um texto delicioso e mágico. Feito com o seu encanto enorme que nos leva à juventude perfeita. Sensível. Doce.
Profundo. Que sonha e sonha sonhos lindos. Puros.
Quanta doçura e talento majistral pessoal...
Beijinhos de muito respeito.
É linda...Sabia?
Sempre admirar o que escreve numa extraordinária pessoa de bem.
OBRIGADO pelo seu carinho no meu "cantinho"...
pena
Bem-Haja pela ternura que difunde com sensibilidade maravilhosa em todos nós. Fabulosa amiguinha!
E cá estou eu, numa visita com um dia de atraso, mas sentia-me muito cansada e já não deu para mais.
Chego a um mundo de cavaleiros, de Lancelot, Brumas de AVALON, como delirei com todas essas viagens através do tempo, e ainda o Hamlet, e outros tantos que ficaram num cantinho escondido da memória...!
Beijinhos
Isabel
Linda Amiga:
Admirável. Genial.
Um texto cintilante de sonho.
Um sonho que nos catapulta para a harmonia e o bem-estar que suscita e desencadeeia no leitor. Repleto de sonhos doces e deliciosos infantis puros.
Excelente!
Beijinhos de imenso respeito.
Com admiração gigantesca, linda Amiga...
pena
OBRIGADO pela sua simpatia e amabilidade no meu blog.
Fiquei maravilhado por encontrar um post como este. Um post que me leva a recordar as aliciantes viagens ao mundo antigo onde o amor, ainda hoje, seduz as donzelas que chamam por Sir Lancelot e os cavaleiros da távola redonda.
É apaixonante a ideia e as palavras que escreves, retratando uma época, ainda hoje, cheia de sedução.
Li com satisfação...mesmo.
beijinho
Tenho a impressão que esses foram livros quase obrigatórios na nossa juventude. Acho que os li dezenas de vezes e chorava sempre no final, quando Artur, morto, deslizava sobre as águas na sua urna flutuante...
A magia de Merlin funcionava e pronto, a nossa cabeça desarvorava a galope pelo reino de Camelot adentro......
Xiiii....o que me foi lembrar.....
Lindissimo layout! Voltarei com mais calma para comnetar relativamente ao teu post, mas agora querua deixar resposta ao teu ultimo comentário no meu blog: `e a letra sim, da música da Teresa Radamanto, musica essa que toca agora no meu blog... Eu não consegui descobrir de quem é a letra...
beijinhooooooooooo
Agora também me ocorreu o Hamlet e a Ofélia...
Beijos.
Veludinho, adorei este teu texto. Durante a leitura fui outra vez Menina e Moça, no tempo em que adorava ler romances "de capa e espada". O meu escritor preferido era o Walter Scott. Gostava também do Alexandre Dumas. Li também literatura de cordel de um tal Ponson du Terrail. Identifiquei-me sempre com o herói, combatendo valentemente com a minha espada de oiro.
Hamlet, claro que não o considero dentro de esta categoria. Hamlet era um pensador, eu diria mesmo
"um anti-herói".
Boa noite!
Leu o livro errado. Refiro-me a As Brumas de Avalon". Lancelot era um verdadeiro covarde, traidor e canalha.
Marion Zimmer Bradley é desinformada e excessivamente feminista. Certa vez, disse em uma entrevista que jamais ouvira falar de Gabriel García Márquez, prêmio nobel de literatura.
Se realmente quiser saber mais sobre o mito da Távola Redonda, leia "As Crônicas de Artur", volumes I, II e III, de Bernard Cornwell, escritor inglês de romances históricos. Acho que aí em Portugal chama-se "As Crônicas do Senhor da Guerra".
Diz-me o que lês, e eu te direi quem é. ;)
Um beijo!
Post a Comment