Dori me
Dori me
Ameno, Ameno
Lantire, Lantire mo
Dori me
Ameno, Omenare, imperavi
Ameno, Dimere, dimere
Mantiro, Mantire mo
Ameno
Omenare, imperavi emulari
Ameno
Omenare, imperavi emulari
Ameno, Ameno dore
Ameno dori me
Ameno dori me
Ameno Dom
Dori me Reo
Ameno dori me
Ameno dori me
Dori me, Dom
Sinta minha dor
Suaviza (esta dor),
Conforta-me
- K y r i é E l é i s o n -
Qual o mundo que deixaremos para trás para as próximas gerações, quando partirmos?
Cabul, Afeganistão
Três anos depois da queda do regime Talibã, - num país dilacerado pela guerra e onde as oportunidades de trabalho, alimentação e necessidades básicas são escassas -, crianças disputam migalhas de carvão que caem dos sacos transportados por caminhões da Cruz Vermelha, de modo a garantir seu próprio sustento e de suas famílias.
Crianças com idade entre 4 e 6 anos, na sua maior parte provenientes de famílias afegãs refugiadas da guerra civil que acomete seu país natal, trabalham em fábricas de tijolos. O seu desgastante trabalho consiste em virar os tijolos para que sequem mais rapidamente ao sol. O seu peso de criança permite que realizem seu penoso trabalho sem amassar os tijolos em que se apoiam.
Tegucigalpa, Honduras
Abutres e crianças disputam as sobras que encontram num aterro sanitário da capital hondurenha. Juan Flores e outras crianças reviram o lixo a fim de encontrar qualquer coisa que possa ser comido ou vendido.
Siliguri, Índia
Ruksana Khatun, de nove anos de idade, quebra pedras na periferia da cidade. Pequenas mãos calejadas em troca de um salário irrisório.
Segundo a Organização Internacional de Trabalho, OIT, mais de 220 milhões de crianças trabalham no mundo, mais da metade delas em funções perigosas e em condições e horários precários, com jornadas de trabalho de até 17 horas.
San Vicente, Colombia
Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, revelam que milhões de crianças são vítimas da exploração sexual em todo o mundo. A cada ano, um milhão e duzentas mil crianças são vítimas de tráfico e venda.
M i s e r i c ó r d i a
Ela representa, portanto, um sentimento de empatia, colocar a miséria do próximo no nosso próprio coração.
O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.
37 nhận xét :
Vou tentar que este comentário seja só a sério, sem brincadeira.
Eu poderia, toda a gente poderia, fazer posts muito bonitos, todos os dias, a denunciar estas situações e outras, não menos lamentáveis, que têm a mesmíssima origem.
E podia perguntar-me, como tu fazes, "que mundo vamos deixar aos nossos filhos".
Mas eu faço a pergunta ao contrário: conhecendo nós todas estas situações, o que é que cada um de nós faz, individual e colectivamente, para as alterar?
O que é que cada um de nós faz para acabar com as situações que denuncias aqui e hoje?
Que acções temos que tomar para acabar com isto, individual e colectivamente?
Estás disponível, por exemplo, a ir comigo para a rua manifestares-te contra a guerra, contra todas as guerras?
Estás disponível para te integrares num colectivo pela Paz no Mundo?
Estaremos todos disponíveis para encetar formas de luta para obrigar os responsáveis por todas estas misérias e sofrimentos a pararem e acabarem com a exploração do trabalho infantil?
E cá? Estamos disponíveis até onde, e para quê?
O choro não resolve nada, Blue Velvet. A acção sim!
Cria uma etiqueta e coloca "Velvets de agir" ou "de lutar", e ter-me-ás ao teu lado.
Beijos azuis
Não deixo de dar razão à Maria, mas também digo que pior é ficar calado.
Abreijo e bom fim de semana.
Blue,
a Maria já tocou na ferida, e muito bem.
Nós chamamos a atenção, se nos unirmos, porque sós não conseguimos nada.
Eu, contra mim falo. Porque por vezes também sou levada a escrever sobre assuntos, que depois, não mecho uma palha, e não é por mal, para os resolver.
Beijos, Blue.
Eh, pá, o mundo a tratar de deixar uma coisa melhor para a geração seguinte (falo, obviamente, da equipa do Benfica) e tu vens-nos para aqui tentar deprimir com minhoquices?????
Mais a sério: é chocante. Mas, tão ou mais chocante, é ir-mo-nos habituando a estas imagens, ao ponto delas irem deixando de chocar...
Um sorriso
estou com a Maria. o que fazemos para que esta negritude páre no mundo?
é urgente agir!
é urgente lutar!
é urgente saír à ruas e dizer :basta!
....................................
"é urgente o amor"!
beijocassssss
vovó Maria
O que me chateia é que alguns desses países, continuam a ser alvo de parcerias económicas por parte dos ditos, modernos, incluindo o nosso, com uma indiferença dos governantes a tudo isso, chocante.
Chateia-me as pessoas levarem o consumismo ao extremo, os LCD’s das salas, os portáteis para ver email’s nas esplanadas, o carro para viajar e outro para ir para o emprego, as viagens às Caraíbas a crédito, …(os meus filhos a reclamarem do pão torrado da manhã ou da banana com um canto tocado), etc., com uma indiferença a tudo isso, chocante
Chateia-me a ineficiência de alguns e a incapacidade de muitos, com uma indiferença a tudo isso, chocante.
Chateia-me o facto de constatar que os meus valores, aqueles que construí ao longo da minha vida com a experiência nas conquistas e nos fracassos, estão desajustados com esta realidade mundial, e chateia-me também que me sinta dividido entre, ensinar aos meus filhos valores para sua conduta, e desenrascarem-se a qualquer preço, porque o mundo na realidade é dos espertalhões, que são indiferentes a tudo isso.
O mundo que eu deixo para trás? É o mundo que eu já encontrei indiferente a tudo isso
Quanto às gerações, pela parte que me toca, apesar de dividido, e de não ter conseguido mudar nada disso, pelo menos espero contribuir para que “estes” não fiquem indiferentes a tudo isso.
:|
Hoje acordei um bocado ‘pronome’
Grande (e triste) post!
"Mas se todo o mundo é composto de mundança
Troquemos-lhe as voltas qu'inda o dia é uma criança"
Abreijos
bom dia velvet,
mas que linda musica, mais uma que me deixou enternecida.
Sinceramente gostei de ler tudo o que nos alerta do que se passa neste mundo e são coisas muito feias e indignas de povos civilizados "se é que lhe podemos chamar".
Mas que nunca a mão lhe doa para denunciar as injustiças.
um bom fim de semana para todos e apesar dos pesares, tentem ser felizes
Este teu post está excelente. E custa-me imenso acreditar em como em pleno século XXI isto continua a acontecer.
bj
Não vou fazer nenhum comentário vou limitar-me a subscrever o que a MARIA diz, com letras maiúsculas de fôr preciso,é importante denunciar, mas mais importante é agir!!!!
Fica bem
Isabel
A indiferença... sim a + mortífera... a que + magoa... pelo mto que nos diz do não sentir não querer e da pequenez de ter tudo e tudo poder… Comer e beber e passear enquanto lêmos e escutamos impávidos e serenos os males do mundo… fúteis e fingidores de sorriso aberto… sofredores de fartura e mimos com umbigos a rebentar a pele de doces manjares…-ócio e vaidade…
A facilidade com que dizemos a dor e os sentimentos “compaixão” daqueles que vivem e morrem antes mesmo de ter nascido…
e assim debruçados nos nossos vazios nos habituamos ao pavor de ver as fraquezas e somos incapazes de uma dar um cêntimo ou um abraço... cobardes e impotentes sem força para abanar quem tem o poder... divididos que estamos e distantes do que apregoamos e de nós mesmos... e assim vai o mundo cheio de génios e santos que já não cabem no céu...
Beijinhos das nuvens
Concordo com a Maria.
Plenamente, porque também sou cúmplice na indiferença que demonstramos e na diferença que há entre fazer pouco e não fazer nada.
Se denunciar também é fazer algo, o choro de nada resolve, ou todos choraríamos lágrimas amargas, quanto mais não fosse só para não ver nada disto, só não sentir nada disto, só para não saber nada disto.
E às vezes, um sorriso, uma festa, um colo, bastará para que estes adultos do futuro não percam a esperança.
Eu só tenho estas palavras; GRANDE MARIA!!!!
Este post remete-me para algo que escrevi ontem e para o comentário da Maria, cujo teor subscrevo. Vemos as situações, condoemo-nos, lametamos, mas fazemos muito pouco para as alterar. Somos muito comodistas e vivemos sempre na ideia que, sozinhos não conseguimos transformar nada, por isso acomodamo-nos.
Não podemos continuar assim. Por isso, saudo o alerta que aqui deixa. É um contributo para tentarmos todos ser um bocadinho melhores e mesnos distraídos com o que se pasa à nossa volta.
Conchinhas e beijinhos
PS- Desculpe as pisadelas que lhe dei ontem...
Há que agir. Sim. E agir não é ler e consentir. Dizer "é assim..." e chorar.
Agir é sair à rua. E libertar essas crianças.
Mas e não é que fraquejo quando penso que posso fazer isso? Não é que me encho de medo quando penso nas minahs consequências desse acto. O sorriso de uma criança... essa seria a parte boa, que me encheria de realização para o resto da vida. Mas e quem ganhasse com essa criança? O que me faria? E à minha família.
É aí que reside o meu problema. Senão, assim que atingisse a maioridade, entrava num avião e não mais voltava enquanto não tivesse libertado pelo menos uma criança.
Tiago.
PS: Eu disse que era mau a inglês. Mas até eu já descobri a maioria dos erros no texto. Não vou, no entanto, editar o post e corrigi-los :P
Miericordia é tirar da miseria e colocar num coração rico... e isso se sente aqui
.
.
coração grande que se (co)move
.
esse grito da terra em kyrie.
Maria,
eu sei que só dar a conhecer, ou mostrar ou indignar-me não resolve.
E sim, se ajudar a resolver ir para a rua manifestar-me pela Paz, ou manisfestar-me para que as crianças de todo o mundo, a começar pela portuguesas possam ser crianças, eu vou.
E tu sabes que sim.
Mas vamos só as duas?
Cadê os outros?
Cadê os que podem resolver?
Posso até criar uma etiqueta de agir e lutar, mas isso não me impede de chorar, nem que seja de indignação.
Beijinhos
Salvoconduto,
também dou razão à Maria, mas pior é ficar calado.
Olha, citei-te:)
Beijokas
Carminda,
todos nós temos a sensação que não se consegue lutar contra os poderes instituídos.
Beijinhos
Sorrisos,
estas nunca deixarão de me chocar.
Beijinhos
Vóvó Maria,
é urgente sim.
Mas como fazê-lo?
Beijinhos amiga
Jotabê,
concordo contigo.
Como preparar os nossos filhos, mantendo os nossos valores, mas armando-os para sobreviver nem mundo?
Beijinhos
Samuel,
obrigada pela visita.
É sempre um privilégio vê-lo por aqui.
Abreijinhos
Sagitário,
não há perigo.
Nem me doerá a mão nem a garganta para gritar.
Beijinhos
White_Fox,
obrigada pela visita.
Volta sempre.
Veludinhos azuis
Bc,
eu sei, mas sózinha pouco posso fazer.
Beijinhos
Fa,
este teu comentário dava um post.
Beijinhos, amiga
SI,
às vezes uma mão estendida faz a diferença.
Beijinhos de mim para SI
António,
tens razão: grande Maria.
Beijinhos
Carlos,
passei o dia com oa pézinhos em àgua quente com sal, mas valeu a pena.
Ganda festa.
Beijinhos
Tiago,
eu sei. Ainda tens a juventude que te faz sonhar.
Abençoada idade.
Beijinhos
SMA,
obrigada pela visita.
Volta sempre
Veludinhos azuis
Olá!
Passei aqui de manhã e pensei ter deixado o meu comentário, mas pelos vistos não consegui.
Aflige-me a indiferença que temos para com a miséria que está próxima de nós e em relação à qual podemos talvez marcar a diferença.
É difícil estendermos a mão para o ser humano sujo e mal cheiroso que dorme no vão das escadas e pelo qual passamos todos os dias.
beijinhos com raios de sol
Misereátur nostri omnípotens Deus
et, dimíssis peccátis nostris,
perdúcat nos ad vitam ætérnam.
Amen.
Kýrie, eléison.
Christe, eléison
Glória in excélsis Deo
et in terra pax homínibus bonae voluntátis.
Laudámus te,
benedícimus te,
adorámus te,
glorificámus te...
Esta ladainha é antiga, Velvet. No entanto, as tragédias são cada vez maiores.
Um beijo!
É muito mau saber que também o hemisfério norte, onde moramos, é em muito responsável por essas fotografias. A realidade das crianças que trabalham nas fábricas artesanais de tijolos, desde tenra idade já conhecia através de um excelente programa da BBC.
Não posso resolver os males do mundo, mesmo que queira, mas faço aquilo que posso com as crianças que me rodeiam, com os velhos, com os doentes, os animais, seja quem com quem for.
E dizes bem Velvet, denunciar, falar, mostrar já é fazer alguma coisa.
Gostei do post que publicou. Da chamada de atenção para os problemas que se passam no mundo.
Quem os criou? Senão nós seres humanos, sedentos de lucro, de dinhero, atropelando tudo e todos para atingir os nossos objectivos. Sem nos preocuparmos se estavamos a fazer mal a alguém, Se estávamos a deixar milhões de pessoas a morrerem há fome ou por falta de medicamentos e dos mais elementares cuidados básicos de saúde. Para já ão far na escola que deixararm de ir, ou sequer alguma vez chegaram a frequentar?
Quem é o culpado de tudo isto? Nós os humanos, que nunca nos preocupamos com os outros e apenas olhamos para o nosso umbigo e para o nosso bem estar.
Beijinhos
Estou a ler um livro para o qual este post me remeteu: o Menino de Cabul.
Beijos amigos.
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