Clement Clarke Moore (1779 - 1863) escreveu o poema "Twas the night before Christmas" também chamado “A Visit from St. Nicholas" in 1822. Tornou-se o mais conhecido poema de Natal americano e manda a tradição que seja lido na noite de Natal pelo chefe de família.
'Twas the Night before Christmas'
Twas the night before Christmas, when all through the house
Not a creature was stirring, not even a mouse.
The stockings were hung by the chimney with care,
In hopes that St Nicholas soon would be there.
The children were nestled all snug in their beds,
While visions of sugar-plums danced in their heads.
And mamma in her ‘kerchief, and I in my cap,
Had just settled our brains for a long winter’s nap.
When out on the lawn there arose such a clatter,
I sprang from the bed to see what was the matter.
Away to the window I flew like a flash,
Tore open the shutters and threw up the sash.
The moon on the breast of the new-fallen snow
Gave the lustre of mid-day to objects below.
When, what to my wondering eyes should appear,
But a miniature sleigh, and eight tinny reindeer.
With a little old driver, so lively and quick,
I knew in a moment it must be St Nick.
More rapid than eagles his coursers they came,
And he whistled, and shouted, and called them by name!
"Now Dasher! now, Dancer! now, Prancer and Vixen!
On, Comet! On, Cupid! on, on Donner and Blitzen!
To the top of the porch! to the top of the wall!
Now dash away! Dash away! Dash away all!"
As dry leaves that before the wild hurricane fly,
When they meet with an obstacle, mount to the sky.
So up to the house-top the coursers they flew,
With the sleigh full of Toys, and St Nicholas too.
And then, in a twinkling, I heard on the roof
The prancing and pawing of each little hoof.
As I drew in my head, and was turning around,
Down the chimney St Nicholas came with a bound.
He was dressed all in fur, from his head to his foot,
And his clothes were all tarnished with ashes and soot.
A bundle of Toys he had flung on his back,
And he looked like a peddler, just opening his pack.
His eyes-how they twinkled! his dimples how merry!
His cheeks were like roses, his nose like a cherry!
His droll little mouth was drawn up like a bow,
And the beard of his chin was as white as the snow.
The stump of a pipe he held tight in his teeth,
And the smoke it encircled his head like a wreath.
He had a broad face and a little round belly,
That shook when he laughed, like a bowlful of jelly!
He was chubby and plump, a right jolly old elf,
And I laughed when I saw him, in spite of myself!
A wink of his eye and a twist of his head,
Soon gave me to know I had nothing to dread.
He spoke not a word, but went straight to his work,
And filled all the stockings, then turned with a jerk.
And laying his finger aside of his nose,
And giving a nod, up the chimney he rose!
He sprang to his sleigh, to his team gave a whistle,
And away they all flew like the down of a thistle.
But I heard him exclaim, ‘ere he drove out of sight,
"Happy Christmas to all, and to all a good-night "
Thomas Kinkade é um dos mais famosos artistas americanos vivo.
Profundamente católico quase toda a sua obra é religiosa. Para ilustrar o poema "Twas the night before Christmas" fez uma pintura, que foi depois transformada nesta caixinha de música que nos permite ouvir o poema enquanto as luzes das janelas se vão apagando e acendendo. Quase todas as famílias americanas a têm como elemento decorativo do Natal.
Profundamente católico quase toda a sua obra é religiosa. Para ilustrar o poema "Twas the night before Christmas" fez uma pintura, que foi depois transformada nesta caixinha de música que nos permite ouvir o poema enquanto as luzes das janelas se vão apagando e acendendo. Quase todas as famílias americanas a têm como elemento decorativo do Natal.
HISTÓRIA ANTIGA
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga
Antologia Poética
11 nhận xét :
conheço bem os 2 poemas... e as "Christmas villages" que os americanos fazem questão de ter como ornamento natalício, são lindas! esta reprodução que aqui mostras, faz-me lembrar o encanto das "didadezinhas de Natal"...
quanto à "história antiga", já foi dita por um dos "meus meninos", numa cantata de Natal, aqui no burgo :).
beijocasss
vovó Maria
As histórias que aprendemos aqui!
Adorei os poemas, especialmente o primeiro que nos dá uma descrição tão engraçada do Pai Natal!
E que tradição tão bonita essa de o ler antes da ceia, pelo chefe de família.
No Miguel Torga, a 'infantilidade' da escrita é soberba!
Obrigado, Velvet.
Beijinhos
E pronto, lá vem ela com o carrego de informação!
Só conhecia o do Miguel Torga e há tanto tempo que não ouvia a palavra 'cabresto'!
A hsitória do 'teu americano é muito bonita, e é cá dos meus: ler muito.
Vai postando, vai postanto.
:):):)
Gostei imenso!!!
Passei para deixar beijinho!!
Olha, andas a "esticar-te" nos posts, assim não há mãe de Mafalda que posa acompanhar.
E conta-me lá onde vais buscar todo este espírito natalício? Tens para dar?
Beijos.
Tu bem avisaste! Nem imaginas o que gosto deste poema, com o Pai Natal a dar nome às renas todas... se os norte-americanos fazem coisas destas e celebram o Natal desta maneira, nem tudo é consumismo e negativo lá. Aliás, nunca é assim, há sempre uma imagem negativa que se "vende" e que depois é contrabalançada por muitas coisas positivas.
E que presépio tão bonito! Sabes que uma das minha ideias fixas é fazer uma "gingerbread house" toda enfeitada como fazem nos States? Quem sabe um dia quando tiver netos a faça?
Esqueci-me, tens desafio!!!
Julgava que tinha dito que tens mais um desafio, mas esqueci-me. Estás, portanto, desafiada.
Nota - A imagem do presépio é tão linda! Sabes que quando o meu filho tinha 2 anos e meio foi oferecer a xuxa dele ao Menino Jesus do presépio porque "coitadinho, está ali sózinho, despido, deve ter frio e nem tem uma xuxinha nem nada"? Os meus filhos usavam diminutivos para tudo, eram o gozo de toda a gente!
belo blog =)
E como é que fazem quando o chefe de família não sabe ler???
Não celebram o natal?????????
;op
Beijoca a sorrir
como foi bom descobrir o seu blog, as coisas que eu tenho aprendido consigo, pode crer que presta quase um serviço público e de qualidade.
Por isso, não vou arredar pé e ficarei sempre como sua fiel seguidoura
abraços festivos
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