13 December 2008

O CORPO FEMININO


Este texto não é meu.
É de alguém que não consegue reunir consensos à volta da sua escrita.
A maior parte das pessoas diz que odeia a sua escrita, mas o facto é que tem milhões de livros vendidos.
Eu própria não sou sua fã embora já tenha lido algumas coisas de que gostei.
E gostei especialmente deste texto.
Para os vizinhos do Bairro que têm a paixão da leitura, aqui fica um desafio:

Quem escreveu este texto? E concordam ou não? Amanhã digo quem foi.

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber o seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja o número que veste. A nossa avaliação é visual, ou seja, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... Essa classe de corpo que sem dúvida se nota numa fracção de segundo.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e a classe, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem-na! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar as suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza...todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulimica e nervosa, rapidamente procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não às vossas amigas, porque nunca terão uma referência objectiva do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado.
O corpo muda... cresce. Não podem pensar sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45 que entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está-se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir a sua vida com equilíbrio e sabem controlar a sua natural tendência para se culpabilizarem.
Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes). Quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer).
Quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade.
Quando tem que comprar algo que gosta, compra.
Quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tiram a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo nas suas vidas, não estiveram anos "em formol" nem em spa... viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, mimados e nós, sem querer, enchemo-las de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto.

6 nhận xét :

Milena said...

o texto,penso que é do Paulo Coelho.
Genéricamente ñ sou apreciadora deste escritor brasileiro, mas pontualmente há coisas que gosto de ler, é o caso... este. Mas cada vez que pego num livro dele, nem sp o levo por diante e se fica de lado,ñ adianta.
Mariana

Carminda Pinho said...

1º juro que eu não fui.
2º não faz o meu género.
3º Então, tá bem. Volto amanhã.:)))

Beijos

Patti said...

É daquele senhor que eu detesto?
Não tenho a certeza porque nunca li estas palavras, mas parece-me Bluzinha, que acusei o estilo.
(n digo o nome para tu poderes revelar à vontade).

Neste texto nada me comove ou emociona, pelo contrário é artificial, existem nele palavras horríveis como: guitarra, cheinhas, viagra, usem-na, pratos fortes, psicóticas, enchemo-las, cuidem-no.


E frases assassinas como:
- A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem;
- As saias foram inventadas para mostrar as suas magníficas pernas;
- Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto;
- Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão;
- Nenhuma mulher vai reconhecer jamais diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda;
- Não podem pensar sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18;
- sabem controlar a sua natural tendência para se culpabilizarem.

E mesmo que não seja ele, achei de uma insensibilidade atroz, banal, nada mexeu comigo. Esta pessoa entende pouco do que fala, apesar de querer dar a entender que entende muito.
Pelo menos daquilo que eu penso das mulheres (opinião muito pessoal).

Tu gostaste do texto e ainda bem. É porque te identificas com o que ele escreveu e vês semelhanças. É natural, todas temos vivências diferentes e vamos encontrar parecenças em muitas coisas.
Olha, eu às vezes identifico-me imenso com os meus opostos e até fico surpreendida.

E coincidentemente, estou a dar os últimos toques num texto sobre nós mulheres, não numa perspectiva tão física como este que postaste, mais interior e muito provavelmente, também se poderá dar o caso de pouco concordarem com as minhas palavras.
É assim mesmo, faz parte da vida ser na diferença que se enriquece o Eu.

Bom post este, que nos põe, principalmente a nós mulheres a pensar sobre o que queremos e o que pensamos de nós e da vida.

Vera said...

Este texto é de Paulo Coelho. Nunca li nada dele nem tenho grande vontade de o fazer, mas houve alguém que me enviou isto por mail.
Beijo para ti :-)

BlueVelvet said...

Si,
por razões que desconheço, embora tenha soltado o seu comentário, ele não aparece nos comentários. Por isso aqui o reproduzo.
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Paulo Coelho.
Também recebi este mail, mas confesso que nunca li nada dele.
O texto, por si só, é uma homenagem bonita à mulher, do ponto de vista de um homem, que não lhes vê defeitos no corpo, e ainda lhes consegue ver a alma.
Qualidade literária? Não sei avaliar, porque não conheço o resto da obra. Sinceridade da escrita? Duvido um pouco... será talvez apenas um homem a dizer aquilo que as mulheres gostam de ouvir, o que, por si só, já soa a falso. Digo eu...não sei...

BlueVelvet said...

Jotabê,
o teu comentário perdeu-se nas ondas.
Aqui fica reproduzido.
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Tem parágrafos curtos e muitos pontos finais. Do Saramago não é de certeza.

Mas é fácil, Paulo Coelho

:)

beijocas