31 December 2010

FELIZ ANO NOVO


22 December 2010

FELIZ NATAL!

Para todos os que me têm acompanhado ao longo destes três anos e sobretudo aqueles que nas longas ausências deste ano nunca desistiram de mim, os meus desejos sinceros de um Santo e Feliz Natal.

12 December 2010

( 32) PORQUE É FIM DE SEMANA




INACREDITÁVEL!

11 December 2010

( 52) NÃO RESISTI

9 December 2010

CARTA AO PAI NATAL


Querido Pai Natal,
escrevo-lhe porque sei que gosta de animais e preciso de lhe pedir umas coisinhas.
Portei-me bem este ano. O meu dono repreendeu-me muito poucas vezes. Umas porque pulei para a cama dele mas não percebo porquê, porque é tão grande que cabemos todos e outras porque diz que puxo a trela quando vamos à rua. Mas é que ele não percebe que o parque está cheio de odores e se fossemos ao ritmo dele perdia todos. ( Sou um incompreendido).
Outras vezes ralha comigo porque não lhe obedeço à primeira, mas não é por mal, é porque estou entretido com outras coisas.
Manias dele!
Agora vamos aos pedidos:
Gosto de bolas.Grandes, médias, pequenas. De todos os tamanhos.Podes trazer uma de acordo com o meu tamanho? e já agora uma maiorzinha para brincar com os meus amigos.
Também gosto muito de brinquedos de roer e daqueles que fazem barulho. Mas estes, como costumam durar pouco é melhor trazeres muitos.
Também queria guloseimas, barras de limpar os dentes e aqueles biscoitos fantásticos a saber a bacon.
Já agora, para não incomodar tanto o meu dono, como gosto de estar quentinho, podias trazer também uma caminha.
E agora vamos aos pedidos mais importantes. Deixei-os para o fim por isso mesmo. Para lhes dares mais atenção.
Este ano faz com que os animais de companhia não sejam mais uma vez brinquedos natalícios, uma prenda desejada que meses depois é abandonada na rua como um brinquedo estragado.
Não te esqueças também dos cães abandonados, leva-os para um abrigo este Inverno, dá-lhes comida e um dono para cada um deles.
Espero que continuem a haver humanos que continuem a querer-nos pelo que somos, sem se importarem se somos grandes ou pequenos, bonitos ou nem por isso, porque nos vêem não com os seus olhos mas com os do coração.
Essa será a minha maior prenda.
Para o meu dono não vale a pena trazeres nada porque ele já tem todo o carinho que eu lhe dou.
Obrigada,

Sebastião

Nota 1: Já que estamos em tempo de solidariedade, resolvi dar voz a quem não a tem.
Nota 2: Esta carta foi copiada de uma publicada na revista Cães e Companhia e é agora publicada com modificações.

7 December 2010

OS PERIGOS DA TEIA




Como sabe quem me lê não é muito meu costume comentar acontecimentos neste blog, a menos que sejam coisas que considero de alguma forma importantes.
Este é o caso.

Chegou-me por mail a notícia de que Oprah Winfrey num dos seus programas mais recentes, entrevistou Tommy Hilfiger, o estilista da roupa que tem o seu nome.
No programa, Oprah ter-lhe-ia perguntado se era verdade que ele tinha feito o seguinte comentário:

'Se eu tivesse sabido que os negros americanos, os judeus, os latinos, Espanhóis, Venezuelanos, cubanos, os Argentinos, Chilenos, mexicanos, Bolivianos, Peruanos e os asiáticos comprariam a minha roupa, não a tinha desenhado tão boa. Gostava que esse tipo de gente não comprasse a minha roupa, pois esta é feita para gente branca, de classe alta... e preferia doar aos porcos...'

Ante a pergunta de Winfrey de se ele tinha feito tão crua afirmação, Hilfiger respondeu com um simples e sucinto
SIM.
Também admitiu o seu ódio pelos judeus e sua admiração por Hitler.
Imediatamente, Oprah lhe exigiu que abandonasse seu show.

Perante tão inusitada e espantosa notícia dei-me ao trabalho de ir ao youtube ver se por acaso lá estava a dita entrevista. Não estava. Mas estava esta que vos deixo, em que após este mail ter sido posto a circular Oprah convidou o costureiro e onde ele desmente tudo e ela afirma que desde que tem o show, JAMAIS tinha convidado Tommy antes, portanto não poderia tê-lo posto fora do estúdio.

Por aqui se vêem os malefícios da net, da Rede ou como eu lhe chamo, da Teia.
Ai de quem caia nela. Ai de quem ao cair nela fique à mercê das intrigas, dos falsos amigos, das pessoas que emprenham pelos ouvidos ( detesto esta frase. Nem sei como a escrevi, mas não conheço outra melhor) dos mails que passam em corrente entre todos os contactos de cada um, dos invejosos, dos fundamentalistas, enfim, das pessoas que usam uma máscara para esconderem quem de facto são.
Citando o tristemente célebre Goebbels: Uma mentira dita cem vezes torna-se verdade!
Citando o povo: A verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima...
Infelizmente nem tem todos podem ir ao programa da Oprah contar a sua verdade!

5 December 2010

( 31 ) PORQUE É FIM DE SEMANA

'Fumo maconha, mas não trago, quem traz é um amigo meu' -Marcelo Anthony.

4 December 2010

(51) NÃO RESISTI

1 December 2010

SOLIDARIEDADE SUCKS!



Eis que chegou Dezembro e com ele o Natal e logo, logo, o Fim do Ano.
Desde que me conheço por gente este é o meu mês preferido por tudo o que o Natal encerra. Já o Fim do Ano provoca em mim uma angústia pela incógnita que encerra que faz com que nunca tenha gostado dele, excepto quando vivia no Brasil.
Com o Natal chega também algo de que não gosto. Já começaram e outras se lhe seguirão, nascendo quais cogumelos venenosos: as campanhas de solidariedade.
Quando estudamos Economia ensinam-nos que o preço dos bens é directamente proporcional à sua escassez.
Ora aqui está um exemplo de que esse princípio não é pacífico.
Treme a terra no Chile e morrem centenas de pessoas. Um Tsunami invade a Indonésia e mata milhares de pessoas.
E nós, no nosso conforto, comentamos com os nossos amigos:
- Que horror! Já viste a desgraça que se abateu sobre aquela pobre gente? As famílias inteiras que desapareceram? As crianças que ficaram sem ninguém?
E somos muitos a fazer isto. Somos milhares pelo mundo fora.
É a solidariedade de borla. Muita solidariedade a preço zero.
O tal princípio económico balança.
Chuvas torrenciais abatem-se sobre a Madeira, que é tão linda, tem tantas flores e até tem um Presidente chamado Jardim de quem ninguém gosta mas que nessa altura até isso é esquecido. E abrem-se linhas de crédito nos bancos e organizam-se espectáculos de televisão com muitas caras conhecidas das revistas que de tão rosa que são até enjoam, para atender chamadas de valor acrescentado, em que uma parte reverte a favor dos carenciados.
E nós, pegamos no telefone, se tivermos sorte ainda nos atende o Ricardo Pereira ou a Bibá Pitta e lá fazemos a tal chamadinha que nos cala a consciência de bons cidadãos. Somos muitos mas já somos menos.
É a solidariedade barata.
O tal princípio económico balança um pouco mais.
Mas eis que temos uma doença cuja cura depende de um tratamento ou cirurgia caríssimos. Que ficamos desempregados e as prestações da casa ficam por pagar. A ordem de despejo não se faz esperar e a rua, o frio, o relento é o que nos espera.
Vamos então bater à porta de um daqueles amigos que sempre nos disse:
- Eh pá, já sabes, se precisares de alguma coisa é só dizeres. Qualquer coisa que precises, conta comigo. Os amigos são para isso mesmo.
E nós, crentes, lá vamos bater a uma dessas portas. Mas...
- Oh que chatice, vens mesmo em má altura. Se tivesse sido o mês passado. Mas agora a minha sogra partiu uma perna, as aulas dos miúdos começaram e gastámos imenso nos livros. E ainda por cima já começámos a pagar o as prestações do cruzeiro do fim de ano. É que viéste mesmo em má altura.
É a solidariedade cara. E rara.
Porque era preciso estender a mão, envolver-se com a dor do outro, quiçá talvez mudar a nossa vida para ajudar o amigo.
O tal princípio económico ergue a cabeça orgulhoso. Afinal estava certo. Mais do que certo, porque para certos bens nem há preço.
Esta solidariedadezinha de Natal enjoa-me. Podem as pessoas passar fome o ano inteiro mas no Natal não pode faltar a postinha de bacalhau. E o resto do ano? Assobiamos para o lado? Os sem abrigo passam frio e dormem envoltos em cartões 365 noites do ano, mas na noite de Natal, ah, na noite de Natal há-de haver um albergue, uma Misericórdia, um serviço da Câmara que lhes dê guarida.
Houve alguém que me disse há uns tempos que se blinda para ouvir os desabafos das tragédias dos amigos, para não sofrer.
Pois eu não sou assim.
Eu ajudo, eu oiço, eu envolvo-me, eu estendo a mão, eu sofro com a dor dos outros.
E não é só no Natal.
People sucks!
The world sucks!