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22 June 2008

UM REAL FIM-DE-SEMANA


Era uma vez uma Duquesa que se transformou em Princesa e isto sem ter que beijar sapo nenhum.
Sim, porque o Príncipe, de sapo não tem nada.
Mas, começando do começo.
Eu gosto de histórias de Princesas, daquelas que começam por " Era uma vez" e acabam com o habitual " casaram e foram felizes para sempre".
Embora saiba que nem sempre é verdade...Mas também já não se fazem Princesas como antigamente.
Mas além das histórias, também gosto de Princesas propriamente ditas.
Lindas, loiras e ricas.
Eu sei que algumas são morenas e feias, mas eu gosto das outras.
E acho imensa graça às pessoas que fazem um ar enjoado e que juram a pés juntos que não só não gostam como odiariam ser Princesas.
Pois, como odiariam ser ricas e é por isso que jogam no euromilhões, no totoloto e na lotaria.
Adoro gente coerente!
E para ajudar a tudo isto adoro casamentos.
Agora imaginem ir ao casamento de uma Princesa... Não é mesmo a cereja em cima do bolo?
E que bolo!
Pois é, então se ainda não adivinharam de que estou a falar é do casamento da Diana de Cadaval que como é sabido casou ontem em Évora com Charles-Philippe d’Orléans, e eu estava entre os 400 convidados.
Está bem, eu sei que não é grande coisa: eram 400, mais uma menos uma não faz grande diferença, mas para mim fez, oh se fez.
Nem têm ideia do trabalho que me deu:
Arranjar alojamento com muito tempo de antecedência, levantar-me de madrugada, ir ao cabeleireiro antes do mesmo abrir, levar o vestido e o resto das coisas para Évora e resolver o problema do chapéu.
Isto do chapéu é uma das coisas que me encanita nos casamentos: é que o meu cabelo não dá para chapéus porque uso franja.
Daí que, quando ponho o chapéu a franja desce, tapa-me os olhos e não vejo nadica de nada.
Resultado, nada de franja, ontem.
Depois estava um calor de morrer e nem pensar em ir sem meias: noblesse oblige!
Mas valeu a pena.
A noiva é linda e estava linda.
O noivo é lindo de morrer.
E o que havia de homens bonitos não está escrito e nem eu vou escrever. Porque só visto.
Aí, lembrei-me duma vizinha, a Patti, que adora casamentos.
Ó Patti, tu ias mesmo gostar deste. Não tinha algumas coisas de que gostas mas tinha outras.
O cocktail, o champagne, a comidinha, as sobremesas, ( os tais fios de ovos, lembras-te?).
Pois é.
Mas o melhor de tudo, e para vocês benfiquistas não se ficarem a rir, e tu, Patti, também não, fica sabendo que o mais bonito de todos os homens que lá estavam era um dos padrinhos de Diana, o Rafael Medina, actual Duque de Feria. Estive à conversa com ele ( ai, precisei tanto de ti para hablares espanhol ), e ainda dei um passinho de dança com ele.
Ora vê lá se não é mais bonito que o vosso treinador.
Já era quase de manhã quando me recolhi aos meus aposentos ( sim, porque depois de um casamento destes, não ia dizer quando me fui deitar...), e virei gata borralheira outra vez.
Vá lá que não foi à meia-noite. Tive sorte.
Só espero que esta Diana não tenha a triste sorte da outra, que por acaso também conheci.
Mas essa história fica para outro dia.
E amanhã, lá vou trabalhar, voltando à minha vidinha de sempre, enquanto eles, os princípes, vão à deles, que é definitivamente diferente da minha.
Nota: Se alguma das vizinhas estiver casadoira e quiser casar no mesmo sítio, estão a ver lá em cima, eles alugam.
Afinal, todas as noivas no seu dia, são Princesas.