A Filoxera, sabendo que sou dada a Desafios, pediu-me que falasse sobre os livros da minha infância.
Pelos sete ou oito anos embrenhei-me nas Aventuras dos 5 e comecei a sonhar com túneis e passagens secretas. Como não os tinha na realidade, substitui-os pelos sótãos, que ainda hoje fazem as minhas delícias.
E foram estas as bases que fizeram com que os livros sejam algo de essencial na minha vida.
A relação que hoje tenho com os livros começou pela mão da minha avó Francisca, que quando eu tinha cerca de 4 anos começou a ensinar-me que um B com um A faz BA.
Foi assim e com muita paciência e amor.
A minha outra avó, casada com um inglês que desempenhava um cargo diplomático em Boston, (confusos?) enviava-me livros infantis cujas personagens na altura eram desconhecidos por cá e pelas quais me apaixonei. Paixão essa que ainda hoje dura.
Foi assim que descobri o Winnie-the-Pooh, o ursinho Rupert, o Noddy e as encantadoras de Beatrix Potter.
Foi assim e com muita paciência e amor.
A minha outra avó, casada com um inglês que desempenhava um cargo diplomático em Boston, (confusos?) enviava-me livros infantis cujas personagens na altura eram desconhecidos por cá e pelas quais me apaixonei. Paixão essa que ainda hoje dura.
Foi assim que descobri o Winnie-the-Pooh, o ursinho Rupert, o Noddy e as encantadoras de Beatrix Potter.
Pelos sete ou oito anos embrenhei-me nas Aventuras dos 5 e comecei a sonhar com túneis e passagens secretas. Como não os tinha na realidade, substitui-os pelos sótãos, que ainda hoje fazem as minhas delícias.
Na preparação para a 2ª Comunhão e Crisma comecei a ler a minha 1ª Bíblia. Era um livro lindo, com mais ilustrações do que texto, fazendo lembrar iluminuras. Fiquei muito assustada com o Antigo Testamento mas adorei o Novo. Ainda hoje leio este, de vez em quando.
Os contos de Pérrault, de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm faziam parte não só da biblioteca lá de casa como do repertório de histórias que a minha avó me contava, pelo que, mais do que lê-los, redescobri-os depois de me serem contados.
Mais ou menos por essa altura fui apresentada a José Mauro de Vasconcelos e depois de O Meu Pé de Laranja Lima e de Rosinha Minha Canoa li todos de seguida. Foi com muita ternura que os vi depois serem lidos pelos meus filhos mas continuam na minha estante para consulta intermitente.
Pelo meio e até hoje, ficaram os livros " de quadradinhos", os Tintins e a Mafaldinha. Os contos de Pérrault, de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm faziam parte não só da biblioteca lá de casa como do repertório de histórias que a minha avó me contava, pelo que, mais do que lê-los, redescobri-os depois de me serem contados.
Mais ou menos por essa altura fui apresentada a José Mauro de Vasconcelos e depois de O Meu Pé de Laranja Lima e de Rosinha Minha Canoa li todos de seguida. Foi com muita ternura que os vi depois serem lidos pelos meus filhos mas continuam na minha estante para consulta intermitente.
Depois disso, e já na fase da pré adolescência vieram As Mulherzinhas e uma colecção que li de fio a pavio, de uma autora francesa, Berthe Bernage, cuja heroína se chamava Brigitte.
O Livro da Selva e o seu Mogli, O Príncipezinho e o Tom Sawyer também não faltaram à chamada, mas esses não são da infância. São para sempre.
E foram estas as bases que fizeram com que os livros sejam algo de essencial na minha vida.
Só ainda não descobri do que gosto mais: se de livros, se de ler.
Mas isso será tema de um próximo post.
E, dado que isto era um Desafio, há que passá-lo.
Os livrinhos vão então para
A Lenib
A Maria
A Miepee
A Patti
A Si
A Vekiki
29 nhận xét :
Alguns eram mesmo incontornáveis. À pala dos "Cinco" inventávamos outras aventuras.
Opá.....
Guardo os 5 todos, religiosamente.
O principezinho está velhote, velhote, de tanto uso.
E antes destes havia os livros de quadradinhos - Condor, Alvo, e eu sei lá que mais...
E havia a colecção da Condessa de Ségur, para meninas, pois claro, e como não me apetece ir ao sótão a esta hora (pois, tenho um sótão), não sei o que por lá anda, ainda...
Tá respondido!
Beijos azuis
Ena , agora tenho que ir vasculhar no bau das memorias...mais logo que hoje o dia vai ser complicado aqui no office.
Obrigada , tal como tu tambem nao viro as costas a um desafio.
Beijinho.
Isso mesmo, à pala dos cinco "gandas" aventuras.
Oh Velvet...já respondi a este desafio! Vai lá ver o Vekiki!!!!Bjs
Velvet,
Estou mesmo entalada!
Este desafio já me foi passado pela Fada e pela Filoxera, e ainda não tive tempo de o postar.
Agradeço a lembrança e claro que o aceito, desde que possa ser 3 em 1....
Beijinhos
Desafio aceite!!
Bom fim-de-semana
beijos aveludados
Salvo,
é verdade. Mas depois ficava um amargozinho de boca porque nunca conseguia nada tão excitante:)
Abreijinhos
Maria,
tu a fugires a estas coisas és mesmo engraçada.
Fiquei a saber que tens um sótão.
Beijinhos
Miepeee,
não é sangria desatada:)
Beijinhos
Pedro,
foram os 007da minha infância.
Beijinhos
Vekiki,
então se já respondeste está respondido.
Já vou lá ver.
Beijinhos
Si,
pois claro que pode ser 3 em 1.
Este desafio é antigo. Epera e estou a pô-los em dia.
Beijinhos de mim para Si
Lenib,
cá fico à espera.
Bom fim-de-semana para ti também.
Bjs
Muito bem!
Eu sei que o meu gosto pela leitura tem, sobretudo, a ver com livros. Mas não só...
Beijos.
Ok, ok, vou-te juntar às outras duas meninas que já me desafiaram.
Também li quase todos esses livros e os meus eleitos são os do José Mauro. Tenho todos e em destaque na minha biblioteca.
A Brigitte substituia pela Pattrícia.
Que belas recordações, ainda choro com saudades.
Li isso tudo, não é preciso dizer mais nada.
Beijinhos
Isabel
Acho que nunca te contei que vivi os primeiros anos da minha infância em Macau, onde o inglês era mais falado do que o português, na época. Daí que o Noddy e o Peter Rabbit e amigos também foram meus conhecidos em miúda! E numa altura em que vivi em S. Miguel, em "delirium tremens" por falta de livros porque só havia uma única livraria, li toda a colecção da Brigitte de uma assentada...
Em Macau o pior eram os filmes, que eram falados na língua original e legendados em cantonês -imaginas a minha mãe a fazer tradução simultânea para uma fedelha extremamente exigente e já muito cinéfila? Só "The Sound of Music" foram 7 vezes...
É com muita tristeza que leio este post e os seus comentários. Não pelo facto de não ter lido esses livros mas pelo facto de, pela forma como falam, fazerem parecer extra-terrestres pessoas que não gostam de ler- como eu.
Em minha defesa, tenho a dizer:- devo ter outras experiências, também elas dignas.
A música actual do blogue é DELICIOSA!
Não sou contemporâneo do Noddy, mas o Mogli, Tom Sawyer e o Principezinho, claro que li. O livro que mais me terá marcado na infância foi, no entanto "O Meu Pé de Laranja Lima"
Que coisa gira! os teus inícios literários são muito parecidos com os meus.
Não fizeram de ti uma leitora compulsiva? De mim fizeram. E pior do que isso, uma compradora de livros ainda mais compulsiva porque tenho a mania de TER os livros que quero ler...
Manias.
Beijos ronronados.
Filoxera,
pois é sobre o "não só" que vou fazer um post.
Beijinhos
Patti,
vou esperar para ler.
Bjs
BC,
calculo.
Quem escreve como tu...
Beijinhos
1/4 de Fadas,
também leste a Brigitte?
A Música no Coração 7 vezes? Os meus recordes são a My Fair Lady 7o Pulp Fiction 5 e o Out of Africa 9.
Beijinhos
CNarciso,
faz-me de facto muita confusão essa afirmação de que não gosta de ler.
Mas olhe que está sempre a tempo de começar.
Comece por um estilo que goste, como se fosse um filme.Tipo policial, histórico, etc...
Vai ver que depois de começar nunca mais pára.
detesto desafios; mas o Nodi er ao meu preferido...
boa semana
BlueVelvet, obrigado pelo conselho. (...)
Ena...o que eu adorava os da Beatrix...saudades...
Post a Comment