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11 June 2008

É QUE NÃO É A MESMA COISA...II


Ó Meninas e Meninos,
já esperava que todos dissessem que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa!
Mas, embora ninguém respondesse o que eu perguntei, quem se aproximou mais foi a Patti, já que a Carminda e a Filoxera fugiram com o rabo...à seringa:)))
E eu que até pus uma fotografia que ilustrava o que estava à espera.
Eu queria imaginação, lugares especiais, posições diferentes, diálogos interessantes, coisas sumarentas, fantasias cinematográficas, entenderam?

Assim:

Uma praia deserta, ao pôr do sol, com imensas gaivotas saltitando na areia...
Numa praia de um país tropical, à noite, tendo como música de fundo as ondas enrolando na areia...
Em cima da mesa da cozinha, tipo " O Carteiro toca sempre 2 vezes"...
Num elevador de um arranha céus...
Na garagem do prédio onde se mora...
Em cima de um piano, porque não?
Com música? Sem música?
Com velas? Sem luz?

E posições?

Aquela história do Kamasutra, por exemplo. A mim não me convence. Que diabo, por muita ginástica que se faça, por muito que se malhe, não somos artistas de circo nem contorcionistas. Acho mesmo que algumas daquelas posições são impossíveis.
Mas, entre isso e o papá/mamã vai uma grande diferença.
E em dias de grande imaginação, pode até ser à Francesa...
Afinal, o importante é aquele amor louco que no fim nos impede de olhar para o tecto e perguntar:
Que raio estou eu a fazer aqui?


16 February 2008

SER ROMÂNTICO É FUNDAMENTAL



LIIIIINDO............

Este foi um presente que o meu amor me deu.

Ele ( o meu amor ) é muito original.

Partilho-o com vocês porque achei lindoooooooooooo....

Enjoy!

22 January 2008

LÁ LONGE, E AQUI


De noite
só quero vestido
o tecido dos teus dedos
e sobre os ombros
a franja do final dos cabelos.

Sobre os seios
quero a marca
do sinal dos teus dentes
e a vergasta dos teus lábios
a doer-me sobre o ventre

Nas pernas e no pescoço
quero a pressão mais ardente
e da saliva
o chicote
da tua língua dormente
Maria Teresa Horta CANDELABRO, 1964

21 January 2008

SEREI EU BOA NA CAMA?

A Momentos de http://somomentos.blogspot.com/, acha que " Com a doçura do seu ser, aliada a temperamentos impulsivos e saudáveis, deve ser excelentemente BOA NA CAMA"

Esta é a descrição dela sobre mim.
Desde logo muito obrigada pela nomeação, pela ideia que fazes de mim, e Ó pra mim corada de prazer.
Afinal ninguém gosta de ser mau na cama!!!

Vou fugir um pouquinho só às regras, ( odeio regras...) e em vez de explicar, em traços gerais, o que é para mim ser bom na cama, vou fazer um post, já que tinha pensado escrever sobre isto antes do prémio.

SEREI EU BOA NA CAMA?

O mito da sexualidade é algo que está rodeado de mistérios, mas na sequência da educação judaico-cristã, por alguma razão por demais machista que nunca compreendi, grandes perguntas se fazem sobre mulheres boas na cama, mas raras são as que contemplam os homens.
E todas sabemos, que por mais que eles se achem uma maravilha, a maioria das vezes são uma nódoa.
Para os homens, Boa Na Cama, é uma mulher que não só despe a roupa mas também os pudores. As que são imaginativas, que tomam a iniciativa, que são selvagens e soltam o seu lado de puta. ( As putas que me perdoem...)
Eles gostam de saber se estamos a gostar do que ele está a fazer, mas não basta sentir, há que dizer.
Mas será que é este personagem que as mulheres, todas as mulheres gostam de vestir na cama?
Soltar os pudores e virar puta é óptimo, mas há horas em que ser santa é igualmente fantástico, ( digo eu que sou suposta ser boa na cama).
Original é poder ser tudo, e há horas em que apetece ser uma coisa, e outras, uma diferente.
Até porque, e todas o sabemos, se na primeira vez somos isso tudo que eles acham que é ser boa na cama, eles fogem achando que somos umas descaradas.
Conheço alguém que numa noite de amor desenfreado com a sua própria mulher, quando ela fez algo que não era costume, parou e perguntou: " Onde é que aprendeste a fazer isso?
Como imaginam, a noite acabou ali.
O facto é que há tempo demais a mulher vive nesse dilema entre o ser puta ou ser santa.
Interrogada sobre este assunto, houve uma sexóloga que discorreu assim:
- A santa é aquela cujo comportamento sexual não gera suspeitas, que é digna de confiança e de respeito e que tem valor suficiente para ser mulher e mãe dos filhos de um homem.
-Já a puta, não é aquela que faz sexo por dinheiro, mas aquela que é o contrário da santa.
Não concordo com esta ideia, e para mim, este assunto está resolvido há muito tempo:
Assim, uma mulher boa na cama é aquela que sabe, o quê, quando e quanto o seu companheiro quer.
Depois disso, não ter preconceito nem pudor.
Eu, no entanto, tenho certas manias, embora respeite quem as não tem.
A saber:
Não faço sexo sem amor.
Sexo sem amor, para mim, é como uma masturbação a dois, é como ver um filme fantástico numa mini televisão em casa em vez de numa sala de cinema com écran gigante, é como beber champagne sem borbulhas a fazer comichão na ponta do nariz, é acabar, e olhar para o tecto perguntando: O que estou eu aqui a fazer?
E gosto muito de carinho, de miminhos, de beijinhos, antes e depois, e no durante de repente olhar o outro nos olhos e perguntar: E agora o que vamos fazer? E responder como o Abrunhosa: talvez f....
Quando se atinge um ponto de intimidade em que dá para fazer isso, então, é pé na tábua e fé em Deus, como dizem os brasileiros.
E olhar o outro nos olhos, nos momentos de prazer.
Porquê fazer amor de olhos fechados?
Agora, é preciso ter um parceiro à altura.
E não me venham com a história de que não há homens impotentes, o que há é mulheres incompetentes.
Uma Ova!
E só mais uma observaçãozinha: é preciso não esquecer que aquilo que é bom para uns, é péssimo para outros, por isso, o tal conceito de Bom Na Cama, não é, nem poderá ser nunca, um conceito estático.
Dito isto, para nomear os tais bloggers que eu acho que são Bons na Cama, tenho que fazer uma pergunta:
Sabem o que é " Dança à francesa"?
É que se sabem, podem ser nomeados.
Se não sabem, nomeio à mesma, mas é bom que descubram depressa!
Para terminar, malandreca como sou, acho que não sou Boa Na Cama.
Sou ERÓTIMA. :), porque não é só na cama que conta, pois não?

Para alguém que imagina que Sou Boa Na Cama:
Quando os teus olhos
Me despem,
sem palavras.

Quando os nossos corpos
Se tocam,
E nos perdemos,
Um no outro.

Quando mãos enlouquecidas
De desejo,
Provocam sensações
Conhecidas.

Quando sem palavras,
os nossos corpos se fundem
alucinados,

Eu sei,
que numa ardente luxúria,
nos incendiamos
de desejo,
e nos perdemos,
eu em ti,
tu em mim,
sendo por momentos,
um só,

e sei,
que no fim,
me agarras,
e possuis

Com a tua língua
húmida,
e eu,
húmida de prazer,

acabamos,
os dois,
agarrados,
entrelaçados,
mortos,
exaustos,
saciados,
completos.

Nós dois.

Dadas as regras ( abaixo descritas ) a que esta nomeação está sujeita, poucos são os blogs que posso nomear:
uns porque conheço pessoalmente os seus autores;
outros porque pela temática do que escrevem, nem me passa pela cabeça imaginar se são Bons ou Maus na cama.
Assim sendo, e não querendo ofender ninguém, as nomeações vão para:

O OLIVER de O MELHOR BLOG SOBRE O NADA, porque por tudo o que tem escrito sobre as mulheres e está absolutamente certo, acredito que deve ser muiiito BOM NA CAMA.

A MIMO-TE de http://mimo-te.blogspot.com/, porque tudo naquele blog transpira sensualidade, beleza e delicadeza, quer do ponto de vista estético quer do bom gosto das escolhas. Quem é assim, tem que ser BOM NA CAMA.

A OLÁ, de http://coisasdevidas.blogspot.com/, porque a malandrice e o humor que perpassam por ali, só podem vir de alguém que é irreverentemente BOM NA CAMA.

O LORENZO MONSANTO de http://ecosdouniverso.blogspot.com/, porque aquele blog é de um bom astral e equilibrios tais que me cheira que o Lorenzo é BOM NA CAMA.
LISA de http://maufeitiodalisa.blogspot.com/, porque não acho nada que tenha mau feitio. Ou melhor, tem. Mas é um bom/ mau feitio, e cheira-me que assim sendo deve andar tudo num rebuliço naquela cama. :) Logo, deve ser BOA NA CAMA.

E pronto. Meninas e meninos, espero que se divirtam tanto a fazer seguir este prémio como eu me diverti.
Enjoy!

Notinha: Como o prémio não tem logo, fiz um. Podem levá-lo ou fazer o vosso. Help yourself !

Regras:
1. Nomear 5 bloggers, (não necessariamente do sexo oposto), que pelas razões mais diversas imaginem serem bons na cama.
2. Expliquem, em traços gerais, aquilo que para vocês é “ser bom na cama”.
3. Se quiserem desenvolver e explicar as vossas escolhas, parece-nos bem.
4. Deixar no blog dessa pessoa um comentário com a indicação de que foi nomeado.
5. O ideal será escreverem “ acho que és bom/boa na cama”. Desafio-te no meu blog...., mas poderão ser mais comedidos.

Não podem ser nomeados:
Os autores do desafio: Bad e Ervi
Pessoas que se conheçam pessoalmente.
Pessoas que não conhecem pessoalmente, mas com as quais já estiveram na cama. ( Esta não entendi. Ou a cama é virtual?...)

Importante: Se conhecem ( no sentido bíblico da palavra ) alguém que foi nomeado, e até sabem que não é bem assim, não queremos saber. Nas camas virtuais é bom quem nós achamos que é.
Ao menos nessas, que não existam desilusões.

18 January 2008

LOVE IS IN THE AIR


Purista como sou da língua portuguesa ( abaixo o malfadado Acordo Ortográfico ), há no entanto certas coisas que prefiro ir buscar à língua inglesa.
Nós temos Amor e Amizade, e para isso usamos os verbos Amar e Gostar.
Eles dizem indistintamente: I love you.
Aproveitando essa abertura, acho que na nossa blogosfera pairam energias positivas que fazem bem a todos nós: abraços, mimos, carinho!
Assim, a sensação que tenho é que " LOVE IS IN THE AIR"

24 November 2007

O AMOR FECHOU A LOJA!



O Amor fechou a loja!
Quero fazer o elogio do Amor.
Já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato. Por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo" e “ dão um tempo”.
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero o amor de antigamente. O amor cego, o amor estúpido, o amor doente, o amor da minha vida, estou farta de conversas, farta de compreensões, farta de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telémoveiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem,tudo numa boa", tomadores de bicas, cumpridores de compromissos, bananóides, borra-botas, assassinos do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso"dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea de “sopas e descanso”.
Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
Eu quero um homem que corra para mim, no Rossio, na Praça de São Marcos, na Ponte Vecchio, numa praia, com um ramo de rosas na mão, me pegue pela cintura e dê voltas comigo no ar, que me beije como se a 2ª Guerra Mundial tivesse acabado, que faça amor comigo, independente de ser dia ou de ser noite, do sítio, da hora.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de sorte.
O nosso amor é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro É.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desembrulhar-se.
A desatar a correr atrás do que não conhece, do que não apanha, do que não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar o amor mais bonito da vida.
Então, a vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe que..., por muito difícil..., por muito desesperadamente...
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também.
Entrelaçada em Miguel Esteves Cardoso

8 October 2007

EU NÃO SOU EU. SOMOS DUAS


Há uma outra escondida, cá dentro, que escondo do mundo e dos dias monótonos e arrastados de uma mulher bem comportada..
Ela aparece, a uma hora qualquer, quando estou finalmente adormecida, embrulhada, nua , nas folhas brancas dos lençóis.
Sei que a outra aparece quando as pálpebras abraçam os olhos da escuridão do quarto.
Sei que qualquer coisa remexe dentro de mim, enquanto procuro com o pé, o frio do fim do lençol.
Qualquer coisa que eu não controlo, qualquer coisa que eu desconheço em mim. E conheço tão bem.
Quando escondo a mão esquerda debaixo da fronha e procuro o folho da segunda almofada.
Quando a realidade do meu mundo adormece na paz da noite.
E desaparece.
E fica uma mulher de quarenta anos, nua, inocente, enrolada em posição fetal, como uma vírgula perdida num lençol A4. Eu e esta cama enorme.
E sonho.
Consigo.
Falo que me farto, rio, liberto os sonhos e desejos que não lhe conto.
As frustrações, os medos, as humilhações, que não lhe conto.
Sonho com uma vida que nunca vou ter consigo, com histórias que só poderiam ser contadas em pequenos livros que se escondem atrás dos grandes. Livros.
Beijo e abraço como nunca irei beijá-lo.
Tenho diálogos que nunca terei, consigo.
Sonho com viagens que nunca farei, consigo.
Faço amor como nunca fiz, consigo.
Sinto as suas mãos percorrendo o meu corpo, a sua língua deslizando por montes que se abrem enquanto murmura conversinhas ao meu ouvido.
Passo as mãos no seu cabelo, aninho a cabeça no seu ombro e sinto o cheiro das suas boquilhas café crème, antes de partirmos à desfilada por searas ondulantes de prazer.
Acordo molhada de prazer.
Ou serão lágrimas?

4 October 2007

FORMAS DE AMAR


Por-me-ás de borco,
assim inclinada...

a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...

a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...

Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...

as pernas longas
firmadas no lençol...

e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...

(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...

os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)

Maria Teresa Horta

2 October 2007

SOLARIS - A LOVE STORY


Não gosto de filmes de ficção científica.
Não os vejo, portanto.
Adoro cinema mas os filmes têm que ter a ver com a realidade da vida: com as emoções, os medos, as interrogações, os dramas com que somos confrontados todos os dias. Realidade e ficção são conceitos antagónicos.
Por isso, de ficção não científica, devoro todos os James Bond que vejo com o mesmo prazer lúdico com que vejo desenhos animados.
Há 2 noites fui atacada por uma insónia o que me levou a ligar a televisão, aparelho de que não sou muito fã.
E o que vejo no écran?
O homem considerado mais sexy do Mundo, George Cloony, nú.
É verdade.Nú e em plena cena de amor.
Sentei-me na beirinha da cama olhando hipnotizada para o écran.
Passado um tempo, apercebi-me que estava reclinada nas almofadas, absolutamente focada no filme.
Não o tinha visto quando passou nos cinemas por ser anunciado como de ficção científica.
Mas nada mais errado. Aquilo que vi foi uma história de amor invulgar, obssessiva e soberba.
Solaris é um remake do filme soviético de 1972 com o mesmo nome, baseado no livro do autor polaco Stanislaw Lem.
Steven Soderbergh fez em 2002 uma nova adaptação do livro e um novo Solaris.
É um filme misterioso, perturbador, forte e lindo.
Solaris é um golpe de génio de Soderbergh.
Desde o princípio que não é um filme acerca de máquinas ou monstros.
É um drama psicológico acerca do amor e da morte. Da realidade e do sonho.
É uma assustadora obra de arte e seguramente um dos mais belos filmes que já vi.
Independente das questões que nos coloca acerca da vida e da morte, as 2 perguntas mais importantes do filme, pelo menos na minha interpretação são:
- Tendo perdido, por morte, alguém que amávamos com loucura, estaríamos nós dispostos a recuperar a presença dessa pessoa, igualzinha à outra fisicamente, com as mesmas emoções, os mesmos hábitos, a mesma forma de estar, embora sabendo que ela é um clone, ou uma criação corporizada pelo nosso desejo, a nossa dor e as memórias que temos dela ou mesmo, um ser de outro planeta que tomou a sua forma?
- Faria diferença para nós que esse encontro fosse na Terra, vindo ela ter connosco, ou aceitaríamos partir para o desconhecido para não a perder?
E por fim o corolário do filme: A morte não tem como vencer o Amor, nos versos lindíssimos de Dylan Thomas tiradas do Poema And Death Shall Have No Dominion:
And death shall have no dominion.
Dead mean naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.

28 September 2007

BlueVelvet's Fantasies


Ainda no tal jantar do swing,( foi um jantar muito interessante, a sério ) o tal meu amigo, já depois de ficarmos esclarecidos quanto ao swing, perguntou-me se eu nunca tinha fantasias. Bem, fantasias tenho, tipo sair-me o euromilhões, ser Ministra da Saúde ou da Justiça, escrever um Best-Seller, viver em Nova Iorque, coisas assim.

Não, dizia ele, assim de ir para a cama com uma mulher, ou ver passar um tipo e pensar: Hum, este...

Pois é, em boa verdade tenho algumas fantasias, que serão, um dia destes, alvo de um escrito.

Para já, aqui ficam imagens que me fazem fantasiar...e muito.