11 June 2008

É QUE NÃO É A MESMA COISA...II


Ó Meninas e Meninos,
já esperava que todos dissessem que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa!
Mas, embora ninguém respondesse o que eu perguntei, quem se aproximou mais foi a Patti, já que a Carminda e a Filoxera fugiram com o rabo...à seringa:)))
E eu que até pus uma fotografia que ilustrava o que estava à espera.
Eu queria imaginação, lugares especiais, posições diferentes, diálogos interessantes, coisas sumarentas, fantasias cinematográficas, entenderam?

Assim:

Uma praia deserta, ao pôr do sol, com imensas gaivotas saltitando na areia...
Numa praia de um país tropical, à noite, tendo como música de fundo as ondas enrolando na areia...
Em cima da mesa da cozinha, tipo " O Carteiro toca sempre 2 vezes"...
Num elevador de um arranha céus...
Na garagem do prédio onde se mora...
Em cima de um piano, porque não?
Com música? Sem música?
Com velas? Sem luz?

E posições?

Aquela história do Kamasutra, por exemplo. A mim não me convence. Que diabo, por muita ginástica que se faça, por muito que se malhe, não somos artistas de circo nem contorcionistas. Acho mesmo que algumas daquelas posições são impossíveis.
Mas, entre isso e o papá/mamã vai uma grande diferença.
E em dias de grande imaginação, pode até ser à Francesa...
Afinal, o importante é aquele amor louco que no fim nos impede de olhar para o tecto e perguntar:
Que raio estou eu a fazer aqui?


9 nhận xét :

f@ said...

Oh.... só isto!!!!!
tás com pouquita imaginação tu... agora se não fosse o adiantado da hora eu dizia... amanhã volto aqui se não me passar da ideia... beijinhos das nuvens

Carminda Pinho said...

Tás a ver? era mesmo isso que eu tava a pensar, só que não quis dizer, para que fosses tu a brilhar.:)))

Beijinhos

Isamar said...

Vim deixar-te um beijinho e apanho esta, logo pela manhã. Haja o amor para dar que nunca fazer sexo por sexo será possível. Quando se amada e é amado a entrega é incondicional e resulta sempre num acto de amor. Agora onde? Onde a imaginação, a criatividade assim chegarem.

Beijinhos

Patti said...

Eh lá!!!
Que isto hoje está a ferver!

Vou buscar a bolinha encarnada para pôr no canto superior direito.

ANTONIO SARAMAGO said...

Anda por aqui muita excitação, espero é que não se fiquem pelas vontades de... mas sim que tenham o proveito e já agora e relembrando digo, que todos os locais e posições são boas.
Quando se fixa o tecto, AI!!!AI!!!Que as nuvens estão a turvar a visão e só se tem o sentido no prazer, até se cair para o lado e exclamar que foi único e maravilhoso.
Continua se fazes favor.

Filoxera said...

Não fugi, não...
Beijinhos.

Anonymous said...

Ah era isso? Ok da minha parte entendi mal, andei eu a ver como se escrevia ‘woodstock’ correctamente, para nada, mas enfim.

Sabes, até te pode parecer que sou um ‘casca grossa’ insensível e nada romântico, ou então um má-língua, (má-língua num tema deste pode ser perigoso, poderá dar azo a más interpretações, por isso ressalvo que este má-língua quer dizer exclusivamente, aquele gajo que está sempre a falar mal de tudo), mas na verdade e por experiência própria não acredito muito nesses locais paradisíacos, com lagos e cascatas, a natureza perfeita e coisital e onde o amor com tudo o que lhe está associado, acontece. Isso só mesmo nos filmes.

Numa altura em que a ingenuidade ainda imperava em mim, e reconheço, muito influenciado por essas imagens dos filmes românticos que a determinada altura das nossas vidas tanto nos marca, numa ocasião tentei criar um clima que acicatasse os nossos sentidos.

Escolhi Troia, nas suas dunas brancas salpicadas aqui e ali por tufos verdes, uma vista privilegiada para a encosta sul da Arrábida e a foz da baia de Setúbal a mostrar de quando em vez o navegar desgovernado duma traineira.

A brisa fresca cantava-nos de uma forma suave, e confundia-nos, com os arrpios de prazer crescente que sentíamos. Estava tudo perfeito, bem, quase tudo, a nossa roupa era sem dúvida o único elemento prescindível naquele quadro idílico, e até fizemos arte daquele despojar alternado.

Foi quando então, surgido do nada pois então, um som estridente rasgou o ar, e perfurou-nos as almas, ‘ Hi-Hi-Hi-Hi-Hi-Hi-Hi … slurf-slurf’. Isso mesmo, um relincho dum cavalo, parado no topo da duna, com um adolescente com cara parvo em cima, e ladeado com o restante (enorme)grupo da escola de equitação.

Não se resumiram unicamente a quebrar-nos o momento, fizeram questão de escolher precisamente aquele local, para umas frenéticas cavalgadas a montante e a jusante do sítio onde nos encontrávamos, deixando-me completamente frustrado quanto a um possível sucesso para as minhas próprias ‘cavalgadas’.

Nem pensei sequer em mudar de sítio, a manhã estava estragada, com aqueles empata cavalgadas.

Ainda trouxe de lá algumas coisas: um ódio acrescido por cavalos, uma vontade descomunal em estrangular alguém, (em especial adolescentes), uma terrível dor de ‘timtins’, (sim, porque nós os gajos também temos as nossas dores muito pessoais), e um descrédito completo no sexo em locais paradisíacos.

A partir dessa data, um jeep que tive outrora passou a ser o meu paraíso.

Chiça, já vai assim e ainda me falta falar das posições. Bem a culpa é tua, temas destes e a imaginação como requisito, é o que dá. Adiante.

Em relação às posições que costumo adoptar, e atalhando na descrição, sempre fui gajo de ‘acrobatizar’ bastante o acto.

Claro que com o passar dos anos com alguma rotina que sempre se instala, e uma ou outra artrite que aparece, o acto passoua ser cada vez mais, ‘aquela coisa de sempre’. Foi quando a natureza quis comunicar comigo, e não tendo meio fácil para tal, pois sou um tipo ocupado, o que fez? Isso mesmo, pôs-me a sonhar

Um aparte, tinha uma amiga, que insistia em me seduzir, ainda que de forma discreta, mas extremamente irresistível.

Foi precisamente com ela que sonhei. No sonho, ela tinha-me convidado para fazer bunging jumping, e iríamos num salto conjunto, e porquê? Bem ela levaria um vibrador dentro dela, e a minha função, e era só para isso que ela lá me queria, seria ligar o vibrador no preciso momento que abandonávamos a plataforma para o salto no vazio.

Durante meses repeti continuamente, ‘que gaja maluca esta, pensar numa maluquice destas’, inconscientemente negando a realidade. Não era ela que era maluca, o sonho era meu, era meu o recalcamento.

Não foi preciso gastar dinheiro em psicólogo, facilmente cheguei à conclusão que a rotina e as artrites estavam a dar cabo da minha vida sexual, e de caminho, o equilíbrio emocional também estava a ficar afectado. Tinha de voltar às acrobacias.

É uma chatice. Os nossos corpos não acompanham as nossas mentes. É a grande lacuna da natureza humana.

Bem, o tempo vai passando, nem mepassa pela cabeça contar à minha amiga o sonho que tive com ela e, não tarda muito estou a sonhar com outra maluquice qualquer.

:\

:)

beijocas

Pitanga Doce said...

Não é nada assim. Quando o amor é uma porcaria olha-se o teto e diz-se: isto aqui está a precisar de uma pintura. hehehehe

Xana said...

Bem! hummmm amiga querida, hot very hot... qual kamasutra! é mesmo onde o desejo indicar sem palavras! por ex: Banheira cheia, bolinhas cheirosas, dois corpos...e...

Beijão!