18 March 2008

ELES E ELAS



















Ela, ele, a "cosmolanguage" e as poeiras cósmicas




Ela atrás do sonho dele, ele atrás do sonho dela, ela olhando o seu corpo, ele olhando o corpo dela

Ela e o corpo dele, ela e a sua religião, elle avec son amour, ela e o cosmos.











Ele e o seu cosmos







Ela e o seu Cosmos




Ele e o sonho dele

Ele e o sonho dela

Ela sem ele

António Costa Pinheiro nasceu em Moura, em 6-6-1932. A importância da obra de Costa Pinheiro, iniciada em finais da década de 50 e pouco depois integrada na acção do Grupo KWY – a que foi dedicada uma exaustiva retrospectiva no Centro Cultural de Belém em 2001 –, destacou-o como um dos mais significativos artistas da segunda metade do séc. XX em Portugal.

Não é o estilo de pintura que mais me atrai, mas vendo agora uma retrospectiva da sua obra, chamou-me a atenção esta exposição, que foi a última, até hoje, pelo elo que parece ligar a mulher ao Mundo, o homem ao Mundo e os dois ao Mundo, ainda que cada um deles, tenha o seu próprio Mundo.

Do Catálogo:"... esse serem um para o outro, ou o afastarem-se um do outro, ou o refugiarem-se cada um no espaço da respectiva subjectividade, consoante os movimentos internos da sua própria narrativa, podendo parecer à partida um acto que nos seria absolutamente indiferente, na medida em que não teria qualquer projecção na história, desde logo remete para essa outra narrativa do mito, talvez do mais universal de todos depois do mito da criação, de que é continuação directa, e que é o mito do encontro (ou do desencontro) entre o feminino e o masculino.”

Sem qualquer cinismo, porque gostei mesmo muito, mas na procura a que sempre me leva a curiosidade de entender o processo criativo de um artista, gostava de perguntar a Costa Pinheiro, o porquê de só ter pintado a Mulher sózinha.

11 nhận xét :

Maria said...

Hoje deixo-te só um beijo.
Estou estoirada e vou dormir....
... até logo...

Manuel Damas said...

Oh "bluesinha"...adorei o "precesso", ainda que tenha odiado a pintura!
Cada vez mais acho que a arte na modernidade se faz mais à custa do que se consegue dizer sobre a própria obra do que sobre a qualidade da mesma...
Mas isto é a minha opinião!!!!
Que bom artista era eu em miudo...
Desperdicei-me, na realidade!
:P

BlueVelvet said...

Até logo, Maria.
Bom soninho.

BlueVelvet said...

Profesinho,
fiz de propósito para ver se lêem ou não:))))))))))))
Fiz nada. Enganei-me, prontos....
E tem a razão, a pintura de hoje é para interpretar.
Só que achei graça à ideia.
Beijinhos

Angel said...

Olá Blue..interessante a tua observação...e o teu post..gostei..deixo-te um beijinho grande..=)

f@ said...

Post mto giro e interessante.... porque gosto de pintura e do assunto tb..
Já tinha visto umas pinturas deste artista, - ELA AOS PÉS DELE ( em que na minha interpretação ela me parecia calcada,... manchada...)E ELA SEM ELE.... ( na pintura a meu ver ela vazia dividida ... até “partida”) mas não conheço o fundamento ... parecia-me tendencioso...
Hoje vi aqui aspectos diferentes, como se ao longo do processo criativo tivesse o pintor tentado mostrar a sua concepção de partilha homem / mulher tendo em conta o meio e a subjectividade dos dois ... e..até um aspecto + emocional e sencivel... pano para mangas... complicadinha eu ...gostei mto beijinhos das nuvens

f@ said...

Post mto giro e interessante.... porque gosto de pintura e do assunto tb..
Já tinha visto umas pinturas deste artista, - ELA AOS PÉS DELE ( em que na minha interpretação ela me parecia calcada,... manchada...)E ELA SEM ELE.... ( na pintura a meu ver ela vazia dividida ... até “partida”) mas não conheço o fundamento ... parecia-me tendencioso...
Hoje vi aqui aspectos diferentes, como se ao longo do processo criativo tivesse o pintor tentado mostrar a sua concepção de partilha homem / mulher tendo em conta o meio e a subjectividade dos dois ... e..até um aspecto + emocional e sencivel... pano para mangas... complicadinha eu ...gostei mto beijinhos das nuvens

BlueVelvet said...

olá anjinho,
que bom ver-te por aqui.
Beijinhos

BlueVelvet said...

Fá,
não és nada complicada. Eu também tive o mesmo raciocínio que tu.
Achei interessante a dualidade que ele faz, como se as coisas estivessem sempre a ser vistas por ele e depois por ela,mas também tive a sensação que havia uma certa subalternidade dela em relação a ele.
Mas não deixa de ser interessante.
E gostei das cores, porque gosto muito de azul e rosa.
E podes sempre deixar comentários duplicados, que eu não me importo:)))))
Beijinhos e veludinhos em cima das tuas nuvens

Oliver Pickwick said...

Pois gostei justamente da pintura, Blue. Decerto este Costa Pinheiro conhecia a história acerca da verdadeira Eva, aka, Lilith, a qual não nasceu de uma costela de Adão, e mais independente que a rainha Elizabeth. Está lá, no Gênesis, para qualquer um ler.
Beijos!

Lyra said...

Tropecei no teu blog e gostei!
Parabéns e boa Páscoa

:O)

Lyra