Um amigo muito querido e muito sábio, fez-me chegar este texto.
Ele também tem um blog, onde deveria escrever " Ao correr da pena ".
Mas como ele não escreve, decidi partilhar convosco a sua sabedoria.
ENJOY!
Já aqui escrevi por diversas vezes que não vale a pena escrever o que já foi escrito. É o caso deste “manual de sobrevivência”, que me chegou atribuido a William Shakespeare, a quem peço desculpa pela tradução.
Não sei se a atribuição é legítima, mas creio que mesmo assim vale a pena a transcrição.
É o que passo a fazer, sem mais comentários!
“Depois de algum tempo aprendemos a diferença, a subtil diferença, entre dar uma mão e acorrentar uma alma.
E aprendemos que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começamos a aprender que beijos não são contratos nem promessas.
E começamos a aceitar as derrotas com a cabeça erguida e a olhar para a frente, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendemos a construir todas as nossas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para planos, e o futuro tem o costume de cair a meio do vão.
Depois aprendemos que o sol queima, se se ficar exposto muito tempo.
E aprendemos que a pesar de nos importarmos muito, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitamos que independentemente de quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-nos de vez em quando e precisamos de perdoá-la.
Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobrimos que leva-se um certo tempo para construir confiança mas apenas alguns segundos para a destruir, e que podemos fazer coisas num instante, das quais nos arrependeremos pelo resto da vida.
Aprendemos que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que nós temos na vida, mas quem temos na vida.
E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendemos que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebemos que o nosso melhor amigo e nós podemos fazer qualquer coisa, ou nada, e ter bons momentos juntos.
Descobrimos que as pessoas com que mais nos importamos na vida muito depressa nos adoptam... Por isso, devemos deixar sempre as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendemos que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós próprios.
Começamos a aprender que não nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que nós próprios podemos ser.
Descobrimos que se leva muito tempo para nos tornarmos a pessoa que queremos ser, e que o tempo é curto.
Aprendemos que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos a ir, mas se não sabemos para onde estamos a ir, qualquer lugar serve.
Aprendemos que, ou controlamos os nossos actos ou eles nos controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois por mais delicada e frágil que seja uma situação, existem sempre dois lados.
Aprendemos que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendemos que paciência requer muita prática.
Descobrimos que algumas vezes, a pessoa que esperamos que nos chute quando caimos, é uma das poucas que nos ajuda a levantar.
Aprendemos que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que tivemos e o que aprendemos com elas, do que com quantos aniversários já celebramos.
Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que supunhamos.
Aprendemos que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são parvoices, porque poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendemos que quando está com raiva temos o direito de estar com raiva, mas isso não nos dá o direito de ser cruel.
Descobrimos que só porque alguém não nos ama da forma como queremos que nos amem, isso não significa que esse alguém não nos ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver.
Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes temos que aprender a perdoar-nos a nós próprios.
Aprendemos que com a mesma severidade com que julgamos, seremos em algum momento condenados.
Aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso coração foi partido, o mundo não pára para que o consertemos.
Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe ofereça flores. E aprenda o que realmente pode suportar. Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe... depois de pensar que não pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!”
26 February 2008
MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA
Được đăng bởi BlueVelvet vào lúc Tuesday, February 26, 2008
Nhãn: amigos , Shakespeare
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6 nhận xét :
Dito por este senhor só pode estar...correcto...=)beijinhos
É um excelente post, para mim e para hoje.
A propósito, já plantaste o teu jardim?
Eu acabei de colher uma flor....
Beijinhos, Blue
É uma filosofia de vida, verdadeira lição. Deveria ser ensinada nas escolas.
Beijos!
Nunca é demais ler estas palavras... Nunca.
Blue
Pode sempre reproduzir os meus texto, e citar a fonte. Neste caso, a fonte não sou eu, mas o sr. William Shakespeare
Beijo
Já conhecia este texto e acho que é realmente uma grande lição de vida!É sempre bom reler aquilo que gostamos,:)
Beijinho doce querida,:)*
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